quarta-feira, 8 de julho de 2009

Egoísmo, talvez.

Escrevo em função de falar aquilo que penso. Não postei no blog essas semanas que passaram.
Sem Internet em casa, sem inspiração. Sem senso crítico.
A crítica faz diferença no que você escreve por ser consistente. Por haver argumento. Hoje meu argumento é. Me dêem dicas.
Encomendei a Divina Comédia dos Mutantes, do Carlos Calado que chegará semana que vem. A expectativa é grande.
Mutantes, Tropicália. Rock BraZuca.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Para quem busca um pouco da sabedoria Hindu



Minha dica hoje tem grande referência com aquilo que perdemos com o tempo, o esquecido. Uma busca pessoal, que muitas vezes levará para um estado em construção, seja ela nossa personalidade, nossa educação, nossa cultura, nossa visão geral do ser humano. Sempre uma visão crítica e de auto conhecimento.
Neste livro cada leitor deve interpretar a sua maneira a leitura que lhe é posta, sendo que é uma leitura que trata Deus como sendo Krishna.
Vivemos em uma cultura cristã. Independente de sua crença é importante ressaltar as mensagens que trazem neste livro, que se tornou sagrado na Índia. É referência como um dos maiores clássicos livros de filosofia e espiritualidade do mundo.
O prazer nos é colocado como obrigação, trabalhamos, estudamos, cuidamos de nossas vidas de forma responsável e temos que desfrutar, ter gozo de tudo isso (mesmo que isso não seja possível).
Este texto te aproxima do mundo de forma leve, suave, te coloca em constante questionamento sobre a natureza, os animais, os apegos materiais que temos (que são muitos) e muitos outros pontos. Uma leitura tomada de simplicidade e caráter humano.
É fantástica a ideia que um livro pode nos trazer de um novo mundo, sendo ele utópico ou não. Não pertence a nossa cultura. Mas, nos é de extrema valia.
Bhagavad-Gita.



Como ele é.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Glauber Rocha Esse Vulcão (nosso vulcão)






Entardeceres,
o sujeito é um desenho na areia que já é levado pelo vento e dissipa
(Michel Foucault)..


Glauber Rocha, Glauburu, Buru, essa explosão de angústias, ânsia, gozo. Tudo se embaralhando num estômago só. O Vulcão.
Nascido em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia Glauber Rocha era de família simples, foi alfabetizado pela mãe Lúcia Mendes de Andrade Rocha e estudou em um colégio que até então era o principal núcleo cultural do interior de onde morava.
Glauber sempre esteve em contato com diferentes formas de comunicação e buscou inovar isso em tudo que fazia.
Glauburu (apelido de Glauber) se destacou dos colegas pela sua curiosidade e facilidade em lidar com artes do corpo e expressão, como o teatro, cinema amador, rádio (que na época era um dos maiores veículos de comunicação), participava de movimentos estudantis (como todo grande baiano da época).
Chegou a ingressar e estudar advocacia na Faculdade de Direito da Bahia, mas logo abandonou os estudos para iniciar sua carreira jornalística (que foi breve), seu foco sempre foi a paixão pelo cinema.
Glauber sempre controverso, criou uma nova visão crítica da realidade que se instalava na época, a ditadura. Era visto como subversivo (revolucionário).
Nosso cineasta foi incompreendido no seu tempo, deixou em sua obra todo o temor e decadência que sentia com a política e as crises sociais.
Seus filmes mais conhecidos são: Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967), O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969). São três filmes que fogem da estética impregnada do cinema da época, traça uma violenta crítica social compartilhada por todos outros cineastas do Cinema Novo.
Movimento informativo, estético e autêntico para fazer valer a voz de quem tem algo a dizer.
"Uma idéia na cabeça, e uma câmera na mão"
Glauber Rocha, ESSE VULCÃO é um livro sobre a Obra e Vida de GLAUBURU.
Livro de João Carlos Teixeira Gomes, professor de Literatura da Universidade Federal da Bahia, a mesma instituição que Glauber Rocha iniciou no ensino superior, e que abandonou pelo seu amor ao cinema.





Abraços! (estou linkando uma palavra para um vídeo do youtube, onde o próprio Glauber lança sua fúria ao cinema nacional da época e o descaso social)

terça-feira, 24 de março de 2009

A importância da Leitura.


Nossos sonhos se confundem com a leitura, nos fazendo sujeitar a um tempo diferente, um tempo que nós criamos. Esse é um dos benefícios de se ler um livro. Desligar a rotina do dia. Sair e andar pelo país que quiser, escutar a língua que entender e sacar pontos de vistas sobre diversos temas; política, religião, família, estado, humor, romance, tragédia etc..
"Os grandes livros são portas para vivências que o homem comum não teve"
Essa frase retrata perfeitamente o verdadeiro sentido da leitura, e o quão ela pode ser significativa se somada aos bons autores, seja eles Brasileiros, Portugueses, Ingleses, Franceses, Suecos, Belgas e todos os outros que procuram representar a consciência coletiva num complexo de palavras.
O ser humano sempre está em busca de entendimento, desfazendo o sentindo das coisas, refazendo o sentido de tudo, e os livros são janelas para esse mundo de curiosidades e auto conhecimento.
Precisamos descodificar os símbolos e entender o que os autores escrevem.
É importante quando em caso de duvida em alguma leitura entrar em bolg's de críticos literários (que você se identifique) , para ampliar seu ponto de vista e te fazer crítico também, não precisa aceitar e crer em tudo que você lê. Gostou, ótimo. Não gostou, melhor ainda, busque algo melhor.
Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado, para garantir o prazer pela leitura é preciso respeitar o direito de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Isso não pode se tornar uma obrigação, é necessário existir prazer, então, leia o que quiser.
Não deseje desprender-se da leitura, jamais.
É necessário refazer o sentido das coisas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

"Escrever me dá um prazer intenso, é amoral que me paguem por isso"

"Escrever me dá um prazer intenso, é amoral que me paguem por isso"

Esta é a frase de Amélie Nothomb, escritora Belga, que passou parte de sua infância no Extremo Oriente, foi intérprete em Tóquio por falar fluente a língua japonesa.
Suas obras são marcadas pelas (in) consequências das relações humanas, tem uma forma peculiar de escrever, exibe um humor negro sarcástico, ácido, e muito elogiado pela crítica.
Eu, particularmente li apenas um livro dela, mas foi o suficiente para dar uma de louca no metrô, fiquei de gargalhada com o mundo, no meio dele, sem ar puro, e ainda gargalhando, minha alma foi e demorou a voltar.
O enredo do livro é um casal de meia idade que se muda para o campo e passa a ser importunado diariamente por um vizinho bizarro. No desenrolar da história, fica nítida a incapacidade do ser humano de ser leal e fazer jus as suas vontades, sempre em nome da boa educação e das convenções sociais.
Fica ai minha dica, As Catilinárias de Amélie Nothomb pra quem gosta de leitura BOUA com ótimas doses doentias de humor negro, simbóra.


Outra dica: Leiam enquanto estiverem em locais públicos e voltem aqui para relatar como foi a experiência de dar uma de louco gargalhando pro mundo. Você certamente não estará sozinho nessa.

Abraço!

terça-feira, 10 de março de 2009

Concluindo o raciocínio..

Para escrever sobre livros é preciso LER livros, saber um pouco de cinema para comentar algumas adaptações e ter senso crítico, ou achar que tem..
Aí vai uma dica pra eu começar minha empreitada. Vou baixar um Livro (ou não) irei ler (se der) e então voltarei aqui, para comentar.
Pra quem gosta de botar o nariz em questões polêmicas, fazer sua palavra valer sendo ela coerente (ou não). Está no lugar certo.

Bisbilhotices à parte,

Aí vai uma dica para baixar livros de graça sobre diversos temas

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